Na pintura automotiva, assim como em qualquer trabalho de pintura e acabamento realizado, é importante fazer um preparo das ferramentas e materiais antes de começar. Ter os instrumentos de trabalho em bom funcionamento e o material suficiente para qualquer tarefa deve ser o primeiro passo de quem deseja trabalhar com pintura automotiva. Saiba mais como preparar tinta pu para pintura automotiva a segui:
Um dos itens que devem receber atenção especial é a tinta que vai ser utilizada e como ela deve ser preparada antes de começar a pintura. Para um trabalho bem acabado vamos conhecer alguns princípios básicos dessa preparação:
Antes de preparar uma tinta para aplicação, é preciso conhecer quais são os tipos de tinta disponíveis no mercado, e como cada uma se adapta ao seu trabalho
Tinta à base de poliuretano ou PU
A tinta a base de poliuretano é geralmente utilizada em pinturas com cores sólidas, e tem como atrativos o baixo custo e alguma durabilidade. Uma das vantagens da tinta Pu é a facilidade em conseguir o tom de cor certo, pois após ser catalisada e diluída, a tinta de poliuretano conterá seu próprio brilho, dispensando o verniz no acabamento.
Quem deseja utilizar a Pu deve escolher marcas de alta qualidade, para que essa economia de tempo não vire dor de cabeça no futuro, já que a duração dela é menor, portanto a escolha da marca adequada de tinta deve ser prioridade.
Tinta à base de poliéster
As tintas de base poliéster apresentam maior qualidade na duração, tanto nas cores sólidas quanto nas metálicas, porém o acerto do tom e brilho ideal demanda maior trabalho
Mesmo na procura de uma coloração mais fosca será necessário utilizar um verniz para proteger a pintura, portanto se deve ter muito cuidado na aplicação da tinta e do verniz, para que a coloração seja linear. Por outro lado, a sua utilização tem uma maior durabilidade do que a tinta de poliuretano.
Tinta à base d’água
As tintas à base d’água são mais recentes no mercado e possuem, além da qualidade no acabamento e fidelidade das cores, a vantagem de serem menos prejudiciais ao meio ambiente, pois na sua fabricação são emitidos 80% menos gases tóxicos que em comparação a outras matérias primas.
A composição dessa tinta é feita de pigmentos, resinas e aditivos que não são nocivos para o meio-ambiente. Seu solvente por exemplo, é o álcool isopropílico que, por ser derivado da cana de açúcar, oferece uma solução menos tóxica do que as que envolvem thinner (que por sua vez é produzido através de bases de petróleo).
Após definir qual tipo de tinta será usada, é importante definir o grau de viscosidade da mesma, pois esse será um diferencial no momento da aplicação da tinta. A viscosidade da tinta vai depender de que tipo de acabamento está tentando se buscar e qual combina melhor com o uso da pistola.
Para fazer a diluição da tinta, seja para diminuir a viscosidade, reduzir seu tempo de secagem ou endurecer a mesma são importantes duas etapas.
A primeira é procurar as instruções na embalagem da tinta das proporções de como deve ser feita essa diluição, que variam não só de acordo com a base da tinta, mas também do fabricante. Tendo essa informação disponível e sabendo que tipo de tinta se está procurando é feita a segunda etapa, que é a catalisação da mesma.
Para efetuar a catalisação de forma correta, recomenda-se o uso de um copo de mistura graduado que permite a mistura na proporção na medida certa. Por exemplo, se a recomendação do fabricante é de uma diluição 3:1:1, na graduação do copo encha a quantidade desejada de tinta até um dos números da graduação. Em seguida acrescente o diluente no mesmo número, porém na segunda coluna de graduação, e repita o mesmo processo na terceira coluna, caso necessário. Em seguida misture a solução e coe, antes de despejá-la no caneco da pistola.